Arquitetos japoneses são renomados por todo mundo, já que geralmente este estilo mescla o estilo tradicional japonês e arquitetura contemporânea. Muitas pessoas viajam para ver esses monumentos, por isso neste artigo vamos ver obras famosas, exigências para ser um arquiteto, escolas recomendadas entre outros.
Índice
Você está cansado do seu trabalho no Japão?
Introdução à Arquitetura Japonesa
Se você não está familiarizado com o estilo japonês, dar uma olhada na arquitetura histórica que continua preservada pelo país, pode ser a maneira mais rápida de conhecer mais sobre. Os lugares mais óbvios são templos, santuários e castelos japoneses. Apesar de ter referências de outros países asiáticos, o Japão evoluiu para ter sua estética única.
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Arquitetos Japoneses famosos
Muitos arquitetos modernos incorporam aspectos da arquitetura tradicional japonesa - seja no material, significado simbólico, uso do espaço etc - nos seus designs atuais. Eles também usam tecnologia inovadora para retratar o avanço do Japão no mundo moderno.
Primeiramente, vamos introduzir alguns arquitetos famosos que contribuíram para o desenvolvimento da arquitetura japonesa e receberam o Prêmio Pritzker de Arquitetura.
Kenzo Tange
丹下 健三
Tange é considerado uma lenda da arquitetura mundial e recebeu o Prêmio Pritzker em 1987. Seu estilo era uma combinação do estilo tradicional com a arquitetura moderna. Ele criou diversos prédios interessantes por Tóquio e outras cidades pelo mundo. Seu design mais famoso é o Parque Memorial da Paz de Hiroshima, na cidade de Hiroshima, no Japão. Outros grandes projetos incluem o Ginásio Nacional de Yoyogi (foto acima) para as Olimpíadas de Verão de 1964 e o Prédio do Governo Metropolitano de Tóquio.
Kazumo Sejima & Ryue Nishizawa
妹島 和世 & 西沢 立衛
Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa são parceiros e fundadores da firma de arquitetura Sejima and Nishizawa And Associates (SANAA). Eles também receberam o Prêmio Pritzker em 2010. Nishizawa se tornou o ganhador mais novo do prêmio na época. Alguns de seus projetos mais famosos inclui o Museu do Século 21 de Arte Contemporânea em Kanazawa, no Japão (foto acima); Escola de Gerenciamento e Design em Zollverein na Alemanha; Novo Museu de Arte Contemporânea em Nova Iorque nos Estados Unidos e o Museu Sumida Hokusai em Tóquio no Japão.
Toyo Ito
伊東豊雄
Ito Toyo ganhou o Prêmio Pritzker em 2013 por suas conquistas em projetos conceituais de arquitetura. Ele fundou a firma Ito & Associates, Architects, e alguns de seus projetos mais famosos são: Museu de Arquitetura Toyo Ito em Imabari, no Japão; Biblioteca da Universidade de Arte de Tama em Tóquio; Teatro Público Za-Koenji em Tóquio; e o Teatro Nacional Taichung em Taiwan (foto acima).
Arata Sozaki
磯崎新
Isozaki foi o oitavo arquiteto a receber o Prêmio Pritzker em 2019. Isozaki trabalhou com Kenzo Tange depois de se graduar na universidade, e seu estilo se tornou uma mistura entre o estilo europeu e moderno. Seus projetos mais conhecidos são: o Country Club de Fujimi, Biblioteca Central de Kitakyushu e a Torre de Arte de Mito no Japão; a Domus-Casa de Hombre em Galiza na Espanha (foto acima) e o Museu de Arte Contemporânea em Los Angeles nos Estados Unidos.
Importantes escritórios de arquitetura no Japão
Para estudantes de arquitetura, é essencial conhecer não apenas os escritórios mais famosos, mas também os que podem proporcionar a melhor experiência para um arquiteto. Nós listamos 5 escritórios que fazem projetos diversificados, de residências a espaços públicos, além de também contratar profissionais estrangeiros.
Kengo & Associados (em Tóquio)
Projetos Famosos: Museu de Kadokawa; Museu do Meiji Jingu; Museu Nacional
Arbol (em Osaka)
Projetos: principalmente residências; Hanare (casa para hóspedes); KIITO Local Público; Padaria Miyoshi
Hata Tomohiro & Associados (em Kobe)
Projetos: principalmente residências (ex: Earth House); Parque Okura; Sannomiya Plaza
Akihiro Kondo (em Osaka)
Projetos: principalmente residências; casas com piscina; garagens luxuosas
Studio Monte Fuji (em Tóquio)
Projetos: Centro de Patrimônio Mundial (foto acima)
Site: https://fuji-studio.jp/
Estudando arquitetura no Japão
Para ser um arquiteto no Japão, é necessário ter educação formal e habilidade linguística. Ir para uma instituição é o jeito mais comum de ter um estudo e licenciatura. Muitos estudantes internacionais escolhem o caminho da graduação.
Muitas escolas não oferecem cursos em Inglês, então é preciso que você tenha uma alta habilidade no idioma Japonês (pois também será necessário usar a língua para se comunicar com clientes). Para conseguir entrar em uma universidade de arquitetura, você talvez precise passar em uma prova de admissão para faculdades específicas. Aqui está uma lista de universidades para você dar uma olhada.
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Universidade de Tóquio - programa de mestrado majoritariamente em Japonês ou Curso de Arquitetura de Design Urbano em Inglês
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Universidade Meiji - Curso Internacional de Arquitetura e Design Urbano (mestrado em Inglês)
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Universidade Keio - Escola de Graduação de Ciência e Tecnologia, dentro da área de Arquitetura Keio (curso em Japonês com algumas aulas em Inglês)
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Universidade de Quioto - Arquitetura e Engenharia ensinado em Inglês
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Universidade de Tohoku - Departamento de Arquitetura e Ciência de Prédios, curso de graduação majoritariamente em Japonês
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Universidade Tsukuba - Design de Arquitetura (graduação em Japonês)
Trabalhando como arquiteto no Japão
Habilidades necessárias para ser um arquiteto no Japão
No Japão, arquitetos são chamados de 建築家 (kenchikuka) ou 建築士 (kenchikushi), arquitetos ou engenheiro de edificações. Já que geralmente eles precisam saber não apenas sobre o design mas também sobre a engenharia dos projetos.
Existem 3 licenças principais que você pode obter como arquiteto:
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Licença Classe 1 (a mais alta)
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Licença Classe 2
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Licença de Prédios de Madeira (Mokuzo)
Classe 1 é o nível mais alto e você precisaria passar no exame nacional para consegui-la. Já a licença classe 2 e Mokuzo podem ser adquiridas a nível de exame da prefeitura. A diferença entre as licenças são os tipos de edificações e estruturas que você poderá fazer, definidas por tamanho (número de andares etc), escala, material entre outros.
Você se qualifica para fazer a prova quando cumprir o nível educacional e de experiência prática necessários (o tempo necessário varia dependendo da licença). Por exemplo, se você fez 4 anos de universidade e se graduou em arquitetura, você pode imediatamente fazer a prova para Classe 2 e depois de 2 anos de experiência, poderá fazer a prova de Classe 1.
Além disso, você precisa de um certo nível de habilidade com a Língua Japonesa. Embora alguns arquitetos lidem majoritariamente com clientes estrangeiros (ou vão te contratar para lidar com clientes estrangeiros), a maioria dos escritórios de arquitetura exige que você saiba Japonês. Provavelmente vão pedir que você tenha JLPT N2 (já que geralmente esse nível também será exigido para estudar arquitetura), contudo alguns escritórios pedem JLPT N1.
Dependendo do escritório, talvez perguntem também por sua experiência em outros projetos (portfólio com seus trabalhos/designs anteriores). Uma maneira de conseguir experiência (especialmente enquanto é estudante) é fazer um estágio de arquitetura no Japão.
Requisitos de visto para ser arquiteto no Japão
Para trabalhar como arquiteto no Japão, você precisa de um visto de trabalho. O escritório que você vai trabalhar, deve te oferecer os documentos necessários para que você peça seu visto, então não deixe de perguntar sobre o processo na hora da contratação.
Se você está começando, e quer estudar aqui, então seu visto será de estudante. Já caso você seja um arquiteto em outro país e queira continuar trabalhando com arquitetura no Japão, o visto de Profissional Altamente Habilitado talvez seja a melhor opção. Para este visto é preciso ter pelo menos 10 anos de experiência na área.
Salário de arquitetos no Japão
Com a licença Classe 1, a média salarial é de aproximadamente 6.5 milhões de ienes por ano; para licença Classe 2 é de 5 milhões de ienes por ano; já para profissionais com a licença Mokuzo é de aproximadamente 3.5 milhões de ienes por ano.
Claro que os valores vão variar dependendo da sua experiência, idade, do tamanho da empresa, entre outros.
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